TN21|2021|Século XXI

Façamos mesmo algo de novo neste 2022

Façamos mesmo algo de novo neste 2022

A singularidade de um ano novo, que é uma consequência de muitas felizes coincidências no ano anterior. Reza a história que por uma casualidade a Teatro Nacional 21, tenha no ano de 2021, em pleno século XXI, semeado e encetado processos que nos trazem agora a este ano novo de 2022, com diferentes propostas e projectos, apresentando-se com a ambição de diversificar, colocar o olhar na singularidade, criar condições à reflexão, construir e seguir em frente (que connosco levamos muita gente).

Percorreremos, juntos, o país de norte ao sul, do interior ao litoral, de várias cidades até à Capital. Este é um ano com programação e produções intensas, desafiantes e que nos coloca à prova, na capacidade de desmultiplicação que ambicionámos para tentar algo realmente novo este ano. Partiremos numa "travessia" com ORLANDO que percorrerá cidades como Famalicão, Águeda, Porto, Viana do Castelo e Lisboa onde estrearemos como companhia na sala Garret do Teatro Nacional D. Maria II; em simultâneo estaremos a levar teatro da palavra, tentando reflectir a dimensão poética como contraponto do consumo de massas, com a apresentação de ORGIA, de Pasolini (em mais uma feliz coincidência por ser na celebração do seu centenário), em cidades como Matosinhos, Viseu, Guimarães e Lisboa, tomando de assalto a capital na Culturgest em datas coincidentes com ORLANDO.

Ao longo deste ano, envolveremos mais de 40 pessoas, entre corpos artísticos e técnicos destes projectos, aspirando a que à nossa escala possamos cumprir-nos como objecto artístico, mas também como companhia comprometida com a dignidade humana e com a permanente conversação que queremos manter com os espectadores (emancipados), com as pessoas, com a comunidade, com o mundo.

Esta viagem, que começou nas coincidências formuladas como 21/21//21, mostra-nos agora que este país aparentemente pequeno, é enorme e que esta missão de 2022 só é possível por podermos contar com importantes parceiros em co-produção, que no seu conjunto e em colectivo, nos mostram a importância de sermos muitos para conseguirmos mesmo fazer algo de novo neste novo ano.

Bom ano novo de 2022,

Teatro Nacional 21




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